A saúde íntima feminina diz respeito a todas as práticas e cuidados com as regiões íntimas que promovem mais bem-estar. Refere-se ao autocuidado, na observação do corpo, criando o hábito de atenção da vulva e interesse nas fases do ciclo e secreções diárias.
Cuidar da saúde íntima impacta diretamente na autoestima. É uma maneira de autoconhecimento, que deve ser tão essencial como o hábito diário de escovar os dentes, por exemplo. Não é trabalhoso e nem precisa ser um tabu.
Uma vagina saudável deve ter um pH de valor entre 3,8 a 4,5 havendo estímulo de boas bactérias e controle das ruins, ajudando assim no bom funcionamento e aumentando o sistema de defesa da região íntima. Portanto, o pH age como uma barreira de proteção contra irritações e infecções, sendo considerado o” termômetro” da saúde vaginal.
A microbiota vaginal é bastante diversificada, agindo como uma barreira contra os patógenos externos, juntamente com o pH vaginal. Porém, esta barreira natural nem sempre é eficaz, podendo ser comprometida pela imunidade baixa e pela falta de cuidado com a saúde íntima. Alguns fatores podem interferir no pH vaginal e levar ao desequilíbrio deste ecossistema são variação dos níveis hormonais, menstruação, frequência de relações sexuais e até mesmo os hábitos de higiene em excesso e errôneos podem afetar o bem-estar íntimo feminino.
Quando ocorre um desequilíbrio na microbiota vaginal, acaba surgindo alterações no cheiro ou odor mais forte nessa região. Também podem ocorrer infeções recorrentes, secreção mais intensas ou frequentes, como corrimento de coloração branco-acinzentado, coceiras, ardência, entre outros problemas.
O descuido na higiene íntima feminina pode ocasionar este desequilíbrio, que podem ser evitados com algumas práticas como utilizar roupas muito apertadas, que também podem impedir a circulação de ar, realizar higienização exagerada, com produtos muito perfumados, e até mesmo duchas vaginais, que podem alterar a microbiota vaginal.
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